sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Dia Internacional contra o cancro da mamã!

Não podia deixar este tema em branco.
Há onze anos em meados de julho, levamos um murro no estômago, aquele que me deixou medos para o resto da vida.
A minha mãe foi diagnosticada com cancro da mama, teve uma força sem igual que transmitia para nós que tudo ia dar certo, quem viveu esta fase de perto conosco sabe!
Era a alegria em pessoa, uma mãe/pai sem igual, uma tia como muitos queriam ter.
Passou por tantas fases na vida e quando estava tudo bem apareceu esta "merda" de doença e levou-a seis anos depois.
Perdia-a com vinte e três anos, cinco meses depois de lhe ter dado a primeira neta, a minha Solange.
É uma dor que mora comigo, um dos meus pontos fracos, escrevo com os olhos encharcados de lágrimas porque não consigo falar dela sem soltar revolta.
Não há  pessoa nenhuma que passe por isso e não sinta isto, é angustiante!
Não consigo associar o cancro à palavra vencer por mais que haja casos de sucesso, foi ele que me tirou os melhores momentos que eu podia viver na vida.
Passo horas a pensar como seria agora, é impossível olhar para a minhas filhas e não imaginar a relação delas com a avó da estrela que é como elas se referem a ela, os momentos que podíamos passar as quatro, ser mãe e ser também filha, ter o meu aconchego que tantas vezes me falta.
Ter uma mãe é tudo!




A todos que passam neste momento por esta maldita doença, muita força, coragem e luz para os momentos menos bons que acarreta!

Um grande beijinho, Rita!





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