segunda-feira, 20 de maio de 2019

Ser mãe de duas!

Ser mãe de duas!

Lembro-me como se de hoje se trata-se do dia em descobri que estava grávida da Mariana, um dia da mãe e eu com um teste à minha frente, na altura não me ocorreu medos nenhuns mas uma alegria sem fim, não contei a ninguém, tinha perdido um bebé há dois meses então queria só guardar para nós.

Durante a gravidez pensei como era possível amar mais uma filha com o mesmo amor que se ama a primeira, como ia dar conta de tudo se com uma já tinha acontecido e vivido tanto. 
Muitas de vocês devem ter sentido o mesmo da segunda gravidez, é um misto. 
Da segunda já não importava se era menina/menino, importava se estava bem e que a gravidez corre-se de igual forma. O enxoval faz-se mais tarde, a gravidez é mais cansativa parecem mais que nove meses. Já não compramos tudo por impulso e o medo principal é a relação com o mana, se vai reagir bem, os ciúmes, os tais que toda a gente fala. 

Eis que chega o dia e nasce mais uma filha, mais um amor, mais um aperto e mil e um medos associados. 
Mas de imediato percebemos que é possível amar mais que um filho, ficamos com a sensação que pertencemos sempre ali, que nada a nossa volta importa. 

Se dali em diante é fácil?? Não, não é, é difícil, há dias de desespero, angústia. Há fases más em que um precisa mais de nós que o outro e sentirmos-nos culpados pela falta de atenção que damos ao outro, mas aprende-se a lidar e isso tudo faz parte. 
A maternidade é viver um dia de cada vez e aprender a relativizar é um dos pontos de temos que focar. 


Mas quando olho para o amor delas uma pela outra, todas as fases desesperantes, birras, entres outras tantas coisas, são esquecidas.
Não há nada melhor que as ver a criarem memórias juntas, amarem-se como ninguém. Para uma mãe isto é oxigénio, é um transbordar de amor que rebentar qualquer coração. 

Porque melhor que amar um filho é amor dois, ou mais ❤️❤️❤️❤️

Beijinhos, mãe Rita!



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